IV Tempo Comum: «Escolher…» - Ano C

Crónicas 30 janeiro 2022  •  Tempo de Leitura: 2

Foste escolhido pelo Pai para proclamares a salvação pelos quatro cantos da Terra.
Aceita o desafio que vem albergado no teu peito.
Toma-o no teu ventre, como a tua mãe também te acolheu.
Deseja com ardor mostrar ao mundo o caminho de perfeição: A Caridade.
Sê o espelho desse Amor que tudo suporta e tudo sustenta… tudo perdoa e tudo crê.

 

Hoje, a liturgia do IV Domingo do Tempo Comum, do Ano C,
escolhe cada um de nós para semearmos a Boa Nova, no coração de quem nos rodeia.
É hora de ser o reflexo de Jesus e escutar:
«Todos davam testemunho em seu favor e
se admiravam das palavras cheias de graça que saíam da sua boca.»
Somos os Profetas deste tempo.
Mas, o agora leva-nos para o meio da azáfama diária. Como Jesus, somos colocados à prova.
Precisamos ter os pés firmes na palavra de Deus para seguirmos em frente, no caminho traçado pelo Pai.

 

O Hino da Caridade, escrito por S. Paulo, é a escolha certa para rezar durante esta semana.
Meditemos cada palavra no nosso coração, pois onde há Amor nascem gestos!

 

«A caridade é paciente, a caridade é benigna;
não é invejosa, não é altiva nem orgulhosa;
não é inconveniente, não procura o próprio interesse;
não se irrita, não guarda ressentimento;
não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade;
tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.



O dom da profecia acabará, o dom das línguas há-de cessar, a ciência desaparecerá;
mas a caridade não acaba nunca.



De maneira imperfeita conhecemos, de maneira imperfeita profetizamos.
Mas quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.



Quando eu era criança, falava como criança, sentia como criança e pensava como criança.
Mas quando me fiz homem, deixei o que era infantil.



No presente, nós vemos como num espelho e de maneira confusa; então, veremos face a face.
No presente, conheço de maneira imperfeita; então, conhecerei como sou conhecido.



Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; mas a maior de todas é a caridade.»

Forma breve 1 Cor 13, 4-13

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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