IV Tempo Comum: «Escolher…» - Ano C
Foste escolhido pelo Pai para proclamares a salvação pelos quatro cantos da Terra.
Aceita o desafio que vem albergado no teu peito.
Toma-o no teu ventre, como a tua mãe também te acolheu.
Deseja com ardor mostrar ao mundo o caminho de perfeição: A Caridade.
Sê o espelho desse Amor que tudo suporta e tudo sustenta… tudo perdoa e tudo crê.
Hoje, a liturgia do IV Domingo do Tempo Comum, do Ano C,
escolhe cada um de nós para semearmos a Boa Nova, no coração de quem nos rodeia.
É hora de ser o reflexo de Jesus e escutar:
«Todos davam testemunho em seu favor e
se admiravam das palavras cheias de graça que saíam da sua boca.»
Somos os Profetas deste tempo.
Mas, o agora leva-nos para o meio da azáfama diária. Como Jesus, somos colocados à prova.
Precisamos ter os pés firmes na palavra de Deus para seguirmos em frente, no caminho traçado pelo Pai.
O Hino da Caridade, escrito por S. Paulo, é a escolha certa para rezar durante esta semana.
Meditemos cada palavra no nosso coração, pois onde há Amor nascem gestos!
«A caridade é paciente, a caridade é benigna;
não é invejosa, não é altiva nem orgulhosa;
não é inconveniente, não procura o próprio interesse;
não se irrita, não guarda ressentimento;
não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade;
tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O dom da profecia acabará, o dom das línguas há-de cessar, a ciência desaparecerá;
mas a caridade não acaba nunca.
De maneira imperfeita conhecemos, de maneira imperfeita profetizamos.
Mas quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.
Quando eu era criança, falava como criança, sentia como criança e pensava como criança.
Mas quando me fiz homem, deixei o que era infantil.
No presente, nós vemos como num espelho e de maneira confusa; então, veremos face a face.
No presente, conheço de maneira imperfeita; então, conhecerei como sou conhecido.
Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; mas a maior de todas é a caridade.»
Forma breve 1 Cor 13, 4-13