VII Tempo Comum: «Agir…» - Ano C

Crónicas 20 fevereiro 2022  •  Tempo de Leitura: 3

O Amor que o teu olhar emite abençoa o meu dia.
A Oração que fazes pela Paz mundial dá-me um novo alento.
Os teus dons que partilhas levam-me ao encontro de quem mais precisa de ajuda.
O Perdão que o teu coração transborda envolve-me num movimento infinito de Misericórdia divina.

 

Agir em função do bem e da comunhão fraterna é a missão do Cristão.
A bondade é um dos mais belos frutos do Espírito Santo.
Agir sempre com pétalas de flores nas mãos, fará de cada um de nós,
Filhos dignos do Senhor que dá a Vida.

 

Hoje, o 7º Domingo do Tempo Comum, do Ano C, age em nós como um verdadeiro tira-nódoas…
Na 1ª leitura David fica limpo:
«Mas David respondeu a Abisaí:
“Não o mates. Quem poderia estender a mão contra o ungido do Senhor e ficar impune?”»
No Salmo encontramos o caminho que nos leva pureza:
«Como um pai se compadece dos seus filhos,
assim o Senhor Se compadece dos que O temem. »
Na 2ª Leitura Jesus vem dar a redenção a Adão:
«O homem que veio da terra é o modelo dos homens terrenos;
o homem que veio do Céu é o modelo dos homens celestes. »
No Evangelho O Mestre descreve tudo o que há de mais profundo, de mais sagrado e de mais árduo
que um Baptizado terá de edificar para ser feliz.
e… numa frase pequenina apresenta a tese completa:
«A medida que usardes com os outros será usada também convosco»

 

O que semeamos iremos colher.
Viver com essa certeza no peito, dar-nos-á coragem para agirmos com bondade.
Hoje, devemos pedir muito a Deus, nosso Pai que nos ilumine perante o mal.
Sejamos verdadeiros construtores de Misericórdia.

 

Durante esta semana a oração de S. Francisco deverá acompanhar o nosso exame de consciência…

 

“Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.”

Francisco de Assis

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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