Há partir e há chegar

Crónicas 10 agosto 2017  •  Tempo de Leitura: 1

Para que seria a viagem sem a chegada?

Para que seria a chegada sem a partida?

Para que seria a partida sem o encontro?

Para que seria o encontro sem a relação?

Por estes dias cruzamos estradas, ruas, vilas e vielas e tantos, vindo de longe, trazem malas de saudade, outros de cansaço e outros ainda de curiosidade e interesse em descobrir algo novo e renovarem energias.

Porém, a coragem de partir, requer a ousadia de chegar. Onde quer que seja.

No meio, temos o caminho. É por este que muitas das descobertas se podem dar e aqui e ali vermos paisagens exteriores e interiores que nos enchem os olhos de alegria e de céu, sentimos odores que nos fazem descer à essência da vida simples e humilde e cresce a vontade de permanecer. Para permanecer, é preciso conhecer.

Não vale atalhar. Os atalhos geralmente reduzem a possibilidade de conhecer o Caminho todo e na profundidade da relação. 

Pois,  para que seria o encontro, sem a relação?

Para que seria a partida sem o encontro?

Para que seria a chegada sem a partida?

Para que seria a viagem sem a chegada?

Boa(s) viagens pelo caminho da vida naquele que é Caminho, Verdade e Vida (Jo 14,6),

que nos oferece odores de paz e de bem e paisagens de infinito e de eternidade

Cristina Duarte

Cronista

Subscrever Newsletter

Receba os artigos no seu e-mail