Recomeçar
Recomeçar. Foi este o verbo que Ele escolheu. E não desistiu enquanto não o conjugou em todos os tempos. Rompeu com o passado para possibilitar que tantos recomeçassem. Viveu o presente junto dos que mais precisavam para que pudessem recomeçar. E deixou o Seu testemunho para que no futuro muitos mais pudessem recomeçar.
Recomeçar. Nunca ninguém levou tão a sério este verbo. Jesus deu a conhecer o amor dos recomeços. Aquele mesmo amor que ajuda a conjugar a vida dos reerguidos. E não fez nada mais do que aproximar do centro quem vivia nas periferias. Não fez nada mais do que detectar as hipocrisias sem fingimentos.
Recomeçar. Foi esta a filosofia de vida de Jesus. E não se contentou apenas com a formação de uma teoria, ou de palavras bonitas. Antes ousou inscrevê-la na Sua própria vida e transformar, para sempre, a forma de nos relacionarmos com os outros e com Deus. Onde tudo parecia terminado, Ele dava um novo princípio. Onde tudo parecia beco sem saída, Ele rompia com a estrada da misericórdia. Onde tudo parecia morto, Ele dava uma nova vida.
Jesus ousou recomeçar. A Lei. O amor. A misericórdia. A compaixão. E a vida de tantos e tantas. E nós? Quantas vezes recomeçamos a nossa vivência com Deus? Quantas vezes recomeçamos no amor? Quantas vezes recomeçamos em misericórdia e compaixão? Quantas vezes permitimos que tantos possam recomeçar as suas vidas?
A nossa vida e a nossa vivência Cristã pode não ser perfeita, mas deve viver na esperança dos recomeços. Os nossos e o dos outros, porque só podemos recomeçar se deixarmos que os outros também recomecem.
Dar testemunho deste Jesus, o Nazareno, é vivermos obcecados com este verbo ao ponto de nos levar à total do(ação)!