Se não compreendes o que faço, é porque não sabes o que sinto!
Sabes quando as pessoas se afastam e deixamos de saber delas?
Aquelas pessoas que estavam presentes mas de repente deixamos de as ver?
O que fazes?
Nada? Pois é, somos muito bons a desvalorizar ausências. Somos rápidos a deixar de nos preocupar e até nos confortamos dizendo” Deixa-a lá, se calhar está zangada ou cansada, entretanto aparece”. Quando alguém muda as suas ações e o seu comportamento e até nem compreendemos o porquê, poucos são os que se preocupam em saber a razão para a sua atitude “Deixa lá, isso passa!”.
Acobardamo-nos em perguntar a razão de certos comportamentos.
Desviamo-nos de tentar perceber o porquê de certas ausências.
Contornamos com habilidade um certo desprender e o afastamento progressivo de alguém. E deixamos que isso aconteça com tanta facilidade! Se essa pessoa mostra algum comportamento menos bom, somos os primeiros a apontar o dedo e a condenar o seu “mau feitio”, mas quando a pessoa se afastou, não estivemos lá para perguntar. O que se passa? Como te sentes? Talvez encontres no outro lado uma pessoa que só precisava de atenção e que alguém escutasse a sua mágoa, por mais insignificante que te possa parecer.
Na maior parte das vezes, acredito que uma boa conversa pode desbloquear alguns sentimentos, limpar a alma e permitir que as pessoas recomecem, se sintam estimadas, valorizadas e regressem ao lugar de onde nunca deveriam ter saído.
Se calhar, quando virmos alguém a ter atitudes que não compreendemos, antes de julgar, possamos perguntar-lhe: porque fazes isso, como te sentes?
E tu amiga, o que fazes com as atitudes que não compreendes?