E se diante da dor não soubermos o que dizer?
E se diante da dor não soubermos o que dizer?
E se diante da incompreensão não soubermos o que dizer?
E se diante das injustiças não soubermos o que dizer?
E se diante da impotência não soubermos o que dizer?
E se diante da angústia não soubermos o que dizer?
E se diante da incerteza não soubermos o que dizer?
E se diante da perda não soubermos o que dizer?
E se diante tantos “ses” não soubermos o que dizer?
Deixemos que seja o silêncio, o amor e a presença a falar.
Deixemos que seja o silêncio, o amor e a presença a costurar as feridas.
Deixemos que seja o silêncio, o amor e a presença a dar significado ao que parece não ter sentido.
Deixemos que seja o silêncio, o amor e a presença a dar resposta ao que não sabemos.
Deixemos que seja o silêncio, o amor e a presença a fonte de esperança.
Deixemos que seja o silêncio, o amor e a presença a orientar o caminho da incerteza.
Diante da dor e da complexidade do sofrimento humano não queiramos ter palavras para todos os momentos, nem justificações.
Diante da dor e da complexidade do sofrimento humano precisamos apenas de estar, deixando que o silêncio soletre o indizível, que o amor abrace a nossa inteireza e que a presença suporte o peso de existir!
E se diante da dor não houver nada para dizer?