LAMPEDUSA Francisco inaugurou as visitas do seu Pontificado, em 2013, com uma visita à ilha que “em vez de uma avenida de esperança, se transformou num caminho de morte” para milhares de imigrantes que fogem da guerra, da miséria ou da fome.
O Tríduo Pascal A partir do século IV, iniciou-se a celebração do Sacratíssimo Tríduo do Senhor crucificado, sepultado e ressuscitado, conforme nos relata Santo Agostinho na Epístola 53, 25.
«Na noite em que ia ser entregue, o Senhor tomou o pão» (1 Co 11,23)
Todos os anos que ouço a leitura de Domingo de Ramos fico a pensar no diálogo de Jesus com Pôncio Pilatos. Assalta-me uma curiosidade imensa do que terá sido aquela conversa.
Esta celebração tem, por assim dizer, duplo sabor: doce e amargo. É jubilosa e dolorosa, pois nela celebramos o Senhor que entra em Jerusalém, aclamado pelos seus discípulos como rei; ao mesmo tempo, porém, proclama-se solenemente a narração evangélica da sua Paixão.
Apesar da rapidez da era digital, da velocidade, de uma comunicação revelada em deslumbramento, há um calendário que reclama o tempo da tradição, da memória. Neste espaço, que é o nosso, de uma cultura com pilares nas narrativas cristãs, reafirma-se por estes dias a morte como valor. Não como mera i