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paula ascenção sousa. a minha religião é o amor. cresci católica, descobri-me missionária. acredito e vivo o amor sem rótulos, sem barreiras, para todx. vivo do amor, por amor e com amor e para amar.
O que sentimos quando o mundo nos cai em cima? O que sentimos quando o nosso mundo desaba? Quando tudo à nossa volta parece desmoronar-se? O que sentimos quando isso se passa com o outro que mora no mundo que é o nosso coração?
Para muitos talvez seja normal partilhar os seus dons. Para mim não. Sempre tive medo de não ser boa o suficiente, de o que sou não chegar. Há um ano mandei lixar o medo uma vez mais, tentei e enviei um email. O email não mudou nada. Não escrevo mais apenas ouso partilhá-lo.
A vida dá tantas voltas que não sabemos bem onde viemos nem onde vamos parar. A vida é tantas vezes cruel e injusta. Caminhamos, fazemos promessas de amor eterno, conjugamos eternidades. Desiludimo-nos.
A dureza da vida por vezes faz-nos cair. A vida por vezes é tão injusta. Tanta é a violência que nela habita. Tanta a injustiça. Quantas crianças nascidas no meio de guerras? Quantas lágrimas e quanto sangue inocentem derramados por políticas e leis injustas? Cada criança que morre é um mundo que se
Os discípulos de Emaús reconheceram a Jesus no partir do pão. Mas, e nós? Somos capazes de reconhecer a Deus quando o encontramos? Somos capazes de ver a Deus quando nos cruzamos com ele pelas ruas e esquinas da vida? Ou desviamo-nos?
Precisamos de cuidar de Deus. Precisamos de lhe dar tempo para que nos fale. Precisamos de lhe dar espaço para que nos habite. Precisamos de o dizer para que não seja esquecido.
“O amor é a única salvação individual que conheço. Ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber” (Clarice Lispector) o amor salva-te na mesma medida em que permites que ele te escorra pelo sorriso e te escorregue pelo abraço.
O amor povoa-nos tantas vezes e de tantas formas que por vezes nem damos conta quando está connosco, ao nosso lado. As ruas e as pessoas por onde passamos povoam-nos diariamente desse amor: vemo-lo? Escutamo-lo?
A vida escorrega-nos pelos dedos. Quantas coisas perdemos? Quantos momentos perdemos? É incontável. A culpa essa surge no momento seguinte como se nos povoasse. A culpa de não estar. A culpa de não fazer. A culpa de não ser suficientemente boa.
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