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Artigos de opinião publicados no Observador
Alguns dos filhos que chegam por uns dias voltarão em breve para países e cidades longínquos, mas os felizardos que esperam sabendo que os seus voltam para ficar, esses vivem uma alegria a dobrar
O futuro pode ser um tempo em que haverá mais humanoides como Sophia, mas o que esse cenário me diz é o mesmo que dizia a Sophia poeta: a nós, seres humanos, cabe-nos ser cada vez mais humanos.
Escrevo para que outros filhos e outros pais não se esqueçam de que tudo passa, menos o amor. No coração de um pai ficam para sempre gravados todos os gestos de amor. No coração dos filhos também.
Olho à minha volta e vejo que os que não se isolam nem se fecham para o mundo, os que se deixam ajudar e visitar, são aqueles que acolhem com realismo os altos e baixos que todos os lutos comportam.
A morte de um amigo tira as dúvidas sobre a certeza da brevidade da vida. Tudo passa tão depressa, é tão efémero, que após o seu último dia sabemos ser intoleráveis todos os momentos que desperdiçamos
Quando, nós cristãos, falamos do Natal e celebramos o nascimento de Jesus não estamos só a invocar o que aconteceu há dois mil anos. Estamos a falar de um tempo novo no coração de cada um, hoje.
Impressiona sempre estar cara a cara com quem vive diariamente numa cela e cumpre pena pela sua falta, especialmente quando se trata de penas pesadas ou condenações para a vida.
O que nos faz agir e transcender em cada dia é a esperança de que alguma coisa se componha, de encontrar sentido para a vida, de evoluir, de perceber mais. E temos esperança pela certeza do inesperado
Ao longo deste ano foi possível ver a forma dedicada como os crentes devotos se encaminharam para Fátima, como o Papa Francisco disse tudo em duas palavras, quando veio rezar a 13 de Maio: “Temos Mãe"
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