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E se um olhar salvar? E se um abraço for capaz de curar? E se uma palavra for o suficiente para (me) perdoar? E se um sorriso for o sentido de uma vida? E se um estender de mão for mais do que um simples erguer? E se a companhia for a certeza de um amor?
«Um sábio quando se cala sabe o que está a dizer.» — dizia eu para mim mesmo quando era adolescente. Não tinha qualquer noção daquilo em que se tornaria o mundo no século XXI. Não podia imaginar o quanto aumentariam os fluxos de informação que nos permitem saber algo. Mas será que mais saber nos tor
Somos um livro inacabado. Já cheio de tudo o que foi e ainda em branco por tudo o que será. Carregamos dentro todos aqueles que preencheram as páginas da nossa vida. Os que nos morreram e que vivem, ainda, no Céu do nosso coração. Os que nos feriram e nos deixaram deficientes de amor ou de carinho.
Não é fácil ser adolescente. Nunca foi! No entanto, creio que nos nossos dias ainda é pior.
Aquilo que no final da nossa existência mais vai importar não são os resultados que atingimos, mas aquilo pelo qual lutámos. Não o que ganhámos ou perdemos, mas o que fizemos quando estávamos na arena, qual foi o nosso objetivo e que decisões concretas tomámos para o alcançar.
Um dia houve alguém que escutou o sofrimento. Ignorou leis e preceitos. Derrubou crenças e opressões para que o sofrimento de muitos fosse escutado. Era alguém que levava ao extremo a doação da sua vida para que tantos outros pudessem sentir o sabor da Vida.
Ninguém se cura sozinho. Ninguém ultrapassa as tempestades, os barcos revirados, a água que se engole ou o vento cortante sem a ajuda de ninguém. O processo de cura de cada um, ainda que profundamente individual e altamente solitário, é (ainda) um processo de comunidade. De partilha profundíssima ca
O perdão associado à matemática sempre me deixou curioso. Sabemos que o número 7 na Bíblia, transmite-nos a ideia de totalidade, conclusão, perfeição e consumação. Mas de onde vem o 70?...
Que nunca esqueçamos o essencial. Que ainda saibamos serenar toda a correria. Silenciar todo o ruído, por fora e por dentro. Para respirar, para sentir, para ver com o coração. Para recordar sempre. E para nunca esquecer. O essencial. O que importa de verdade. No meio de tudo e apesar de tudo. Aquil