a sua categoria: ""
Não conheço ninguém que goste de filas. Ter de esperar pela vez, ouvir os números anunciados até que chegue o que nos calhou, perceber que a fila da esquerda ou a da direita parecem andar mais depressa que a nossa, geram impaciência e irritação. Mas é a condição de alguma civilidade e justiça quando
1. Passado o Advento e as Festas Natalícias, estamos agora no umbral do chamado «Tempo Comum» do Ano Litúrgico que, ao contrário do que se possa pensar, não é um «Tempo secundário», mas fundamental na vida celebrativa da Igreja Una e Santa. Na verdade, ao longo deste «Tempo Comum», Domingo após Domi
Em criança fomos muitas vezes levados pela mão dos nossos pais. A segurança transmitida por esse gesto marcou o nosso modo de ver o mundo. Ainda hoje, ao sermos segurados de um modo afetuoso por alguém em quem confiamos, é-nos possível sentir os batimentos de um coração apaixonado. A força que uma m
«Os caminhos enlameados … os camelos em pústulas, os cascos em chaga … Momentos houve em que chorámos os palácios de verão sobre os penhascos, os terraços, e as sedosas meninas que sorvetes nos serviam…» Assim o famoso poeta Thomas S. Eliot canta, numa sua poesia de 1927, a viagem dos magos do dista
Gosto muito de ver um céu cheio de estrelas. Quando a lua não rivaliza com elas, claro! É certo que as luzes da terra muitas vezes não as deixam ver e, por isso, uma noite no campo ou (imagino!) em pleno alto mar, é um espectáculo deslumbrante. Gosto de imaginar os mundos mais perto que elas ilumina
Os Magos ensinam-nos que, por causa de Jesus, podemos deixar a segurança dos nossos lares, o conforto das nossas rotinas rigorosamente programadas, a costumeira paisagem que nos rodeia para lançar-nos na busca do que realmente nos realiza, mesmo que isso acarrete passar por noites escuras onde apena
O Evangelho do Domingo da Sagrada Família (Mateus 2,13-15.19-23), o primeiro a seguir ao Natal, fala de uma família guiada por um sonho. Hoje, à distância, vemos que a personagem importante daquelas noites não é Herodes, o Grande, não é o seu filho Arquelau, mas um homem silencioso e corajoso, concr
O que evoca o Natal para nós? O nascimento de Cristo, os presentes, uma festa familiar, as decorações das ruas, das casas? Quaisquer que sejam as imagens que nos venham à mente, elas são por vezes ocultadas pelo tumulto do comércio e da agitação. É então que, atordoados, nos perguntamos: para que se
Chamamos “Padres da Igreja” ou “Pais da Igreja” aqueles homens que, entre os séculos II e VII, contribuíram, com a sua ação, pregação e obras escritas, para a transmissão, aprofundamento e consolidação da fé e da Igreja de Cristo que vem dos Apóstolos até aos nossos dias. Alguns destes mestres da pa