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a sua tag: "Emanuel António Dias"
O caminhar pela vida traz, em todos os momentos, um arriscar perante o mistério do que nos espera, bem como do mistério daquilo que somos.
Ontem, como habitual, fui à missa da semana. É uma missa, como aqui já partilhei, da qual gosto muito. É perto do final da semana. Tem pouca gente e a simplicidade da celebração ajuda-me sempre a um maior encontro com Deus (mesmo quando ando desencontrado, de mim mesmo e d'Ele).
A viragem do ano enche-nos sempre de alegria e de esperança. Saber que chegamos ao fim de mais um ano e que um novo virá cria em nós a sede de podermos ser mais. De podermos recomeçar.
Não é Natal enquanto não renovarmos o nosso coração. Não é Natal enquanto não formos capazes de ser portadores de um amor que faz novas todas as coisas. Não é Natal enquanto não nascermos para uma dádiva permanente.
No final és tu e Ele. Será sempre assim. Não haverá mais ninguém que te espere como Ele te espera. Não haverá amor maior que te embale de forma tão carinhosa.
Isto contado ninguém acredita. É exatamente isto que se passa quando pensamos e refletimos sobre a história de Deus com a humanidade. Então se nos referirmos preferencialmente a toda a história para este Deus se fazer um entre nós e um como nós, temos, sem sombra de dúvidas, de Lhe dar todo o valor
E se soubéssemos esperar? Se soubéssemos talvez não nos deixássemos tantas vezes em segundo plano. Sempre preenchidos com datas inadiáveis. Ou com preocupações de última hora que nos impedem de estar connosco mesmos. Se soubéssemos talvez nos dedicassemos a conhecer o que tanto nos assusta e que nos
Está a chegar um novo Advento e quase nem damos por ele. Vem, infelizmente, mascarado com as Black friday desta vida. Imensa correria. Imenso consumismo. Há tudo e mais alguma coisa, menos tempo para se ter tempo.
Há feridas que nunca se fecham. Vão permanecendo abertas como fendas na nossa vida. Relembram-nos o que fomos e o que nos tornamos por termos atravessado algo que não queríamos, ou por termos perdido o que nos dava um sentido. Um acreditar.
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