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A surpresa dos paladares e a companhia extraordinária do outro proporciona um raro momento de comunhão. Falamos sobre uma receita, um livro, uma viagem. Falamos sobre as iniciativas da paróquia ou da escola, sobre os filhos, os netos, sobre o estado de saúde e os projetos que nos fazem sonhar.
Mais uma vez, Jesus repete o convite: “Escutai!”, diz novamente esse mandamento tantas vezes gritado por Moisés e pelos profetas. Trata-se de parar de ouvir apenas, para aprender a escutar com atenção uma palavra que vem do Senhor, a acolher essa palavra no coração, a fim de operar uma mudança
A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 21,33-43, que corresponde ao 27° Domingo do Tempo Comum, ciclo A do Ano Litúrgico. O teólogo José Antonio Pagola comenta o texto.
O Senhor da vinha e do amor, que é Deus, tratou com infinito desvelo a sua vinha, que é o seu povo, o povo de Israel e de Judá, e somos nós, como se pode ver neste belo «cântico da vinha» de Isaías 5,7:
A liturgia do 27º Domingo do Tempo Comum utiliza a imagem da “vinha de Deus” para falar desse Povo que aceita o desafio do amor de Deus e que se coloca ao serviço de Deus. Desse Povo, Deus exige frutos de amor, de paz, de justiça, de bondade e de misericórdia.
A liturgia do 27º Domingo do Tempo Comum utiliza a imagem da “vinha de Deus” para falar desse Povo que aceita o desafio do amor de Deus e que se coloca ao serviço de Deus. Desse Povo, Deus exige frutos de amor, de paz, de justiça, de bondade e de misericórdia.
Mais uma parábola de Jesus, dita aos «chefes dos sacerdotes» e aos «anciãos» do povo, no seguimento de Mateus 21,23). São eles, os bem colocados na religião e na vida pública, que são interpelados por Jesus: «Que vos parece?» (Mateus 21,28); «Qual dos dois fez a vontade do Pai?» (Mateus 21,31).
A liturgia do 26º Domingo do Tempo Comum deixa claro que Deus chama todos os homens e mulheres a empenhar-se na construção desse mundo novo de justiça e de paz que Deus sonhou e que quer propor a todos os homens.
A singela parábola dos dois filhos do Evangelho deste domingo denuncia a inconsistência das nossas convicções. Sim eu vou, sim eu acredito, sim sou católico, sim andei na catequese, sim, sim… e as ações?
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