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Gosto daquela história em que há alguém que pergunta: «Como explicarias a uma criança o que é a felicidade?». E a resposta é: «Não explicaria. Lançar-lhe-ia uma bola para que possa jogar».
A imagem sobreveio de novo quando reencontrei a expressão «Igreja como mãe» utilizada, mais uma vez, pelo papa Francisco, na última mensagem para o dia mundial das vocações. «Uma mãe», disse o sumo pontífice, «devemos amá-la, mesmo quando vislumbramos no seu rosto as rugas da fragilidade e do pecado
Não sei o que nos aconteceu como civilização, mas a verdade é que as boas notícias nos embaraçam e entediam, ao ponto de quase evitarmos falar delas, enquanto que as más provocam uma curiosidade viral, uma excitação, um interesse redobrado.
Detive-me a refletir num pensamento do escritor espanhol Manuel Vilas que li: «A família creio que permanece o motor da história… A família é uma espécie de reserva índia» do afeto.
Durante aquela noite, diz o evangelista, «os discípulos não apanharam nada». O mar era o mesmo: calado, misterioso, cheio de vida. Eles dominavam as técnicas ancestrais. Não havia razão para o insucesso. Mas era como se esse mar espelhasse o vazio de uma vida, numa noite que teimava em não acabar. N
Uma das surpresas que os Evangelhos reservam aos seus leitores está no seguinte paradoxo: são os pecadores aqueles que melhor sabem escutar a mensagem de Jesus; que o procuram com a maior sede de o encontrar; que acreditam no seu poder de curar a vida e de a voltar a erguer, de exorcizar os demónios
O místico medieval Ricardo de São Vítor escreveu: «Onde está o amor, aí há um olhar». Não raro, este olhar que o amor nos requer dá-se no contexto de um sofrimento que teríamos absolutamente preferido não viver, mas da qual aprendemos alguma coisa – e alguma coisa de belíssimo – a que, sem ela, não
É paradoxal e sugestivo, e como poderia não o ser?, o modo como os Evangelhos narram a ressurreição. Desconcerta que nos discípulos não haja o crer imediato, que não tomem em consideração as provas irrefutáveis apresentadas, ou não considerem como inabaláveis as primeiras testemunhas.
A trajetória do crente é acompanhada pela experiência do “não saber”. Muitas vezes consideramos a ignorância um obstáculo intransponível para a fé, mas quando lemos as narrativas pascais colhemos que ela é parte integrante do ato de crer.
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