Respira fundo!
Quando puderes, respira fundo. Ousa adiar o que é, supostamente, urgente. Atreve-te a deixar para amanhã. A não fazer. A deixar para trás se isso significa colocares-te, a ti, em primeiro lugar.
Quando puderes, esquece. Deixa essa discussão que já passou e da qual só tu ainda te lembras. Não fiques preso ao que só te acrescenta lixo ao coração.
Quando puderes, se humilde. Não tenhas vergonha de dizer que fizeste asneira. Que arraste. Que não fizeste tudo o que podia (ou devia) ter sido feito. Ter a coragem para admitir os erros é meio caminho para ser capaz de fazer melhor amanhã.
Vivemos no carrossel do que nos acontece. Como vítimas permanentes do nosso próprio descuidado, das vezes em que não somos capazes de nos colocar na linha da frente. Vamos a tempo de deixar esse carrossel. De abrandar o ritmo. De suspender o piloto automático e de acalmar o cavalo que corre no lugar do nosso coração.
Quando puderes, descansa. E se não puderes descansar ainda, assegura-te de que o farás em breve, para que não sacrifiques o que pode não voltar e o que pode não ter retorno.
Quando puderes, fecha os olhos. Protege-te dos que não te ajudam a ser feliz e, ainda que os aceites, não lhes dês demasiado crédito. Faz por lhes sorrir, mas não deixes que te retirem a energia e a paz.
Quando puderes, faz o que gostas. O que te apetece. O que te acrescenta. O que te deixa feliz e em paz. Depois disso, tudo se há de alinhar.