Um dia, tudo se alinha!
Acredito que nada nos acontece por acaso. Não conhecemos ninguém por acaso e ninguém se atravessa na nossa vida por mera coincidência. Acredito que cada momento, por muito estranho ou inesperado, traz uma lição, uma sugestão de rumo ou um trilho anunciado.
Gostamos de acreditar que somos nós que mandamos. Que somos nós que criamos a nossa sorte e que somos, também nós, que nos mergulhamos em marés de azar. Talvez possamos dizer que nos pertence uma parte desta responsabilidade… Mas a outra? A outra não é nossa. Poderá ser da responsabilidade do Céu, da Vida, do Universo ou do que quer que tenha o nome da nossa fé.
Acredito que vamos sendo chamados a responder a muitos (e, por vezes, difíceis) desafios. Somos confrontados com o Bem e o Mal e teremos, muitas vezes, de escolher entre um e outro. É nessa escolha que mora a nossa essência. A nossa raiz e o nosso coração.
Outras vezes, seremos chamados a escolher entre o Amor ou o Poder. Nem sempre será fácil optar por um ou por outro. Mas será, também, aí que habitará a nossa verdade como seres humanos.
Acredito que as coisas nos acontecem. Que as pessoas nos acontecem. Mas também sei que lhes acontecemos. Sei que temos contas a acertar com o que nos vai surgindo em cada dia e com os que a vida nos deu para caminhar connosco.
Tenho a convicção de que sabemos qual o caminho certo, quando lá estamos. Qual a pessoa certa, quando a conhecemos (ou conhecermos). Qual a melhor decisão, quando é o momento de a tomar.
Quando temos a consciência no lugar certo, percebemos que não andamos aqui só por andar. Que não nos bastam os dias repetidos e em modo de roda do hamster. Não nos vai chegar o piloto automático nem a vida igualzinha “ao que é suposto” ou ao que esperavam de nós.
O que a vida espera de é uma coisa só:
Que sejas feliz e que faças (mais) felizes todos aqueles que se cruzarem contigo.
Não parece muito difícil, pois não?