Ser muito com pouco!
Ser mais mesmo com o pouco que nos é dado.
Saber receber na mesma medida do que sabemos dar.
Acreditar para além (e mesmo apesar) das nossas dúvidas.
Abraçar os desafios que não compreendemos e que nem sempre têm justificação.
Ser direção e luz para a nossa própria vida.
Atribuir significado às coisas mais pequeninas e mais insignificantes.
Ler nas entrelinhas.
Ver para além do que é mostrado.
Dizer menos e calar mais.
Atravessar tudo sempre a olhar para os dois lados.
Ir em frente como quem não sabe se, por um acaso, pode estar a voltar para trás.
Perceber que voltar para trás também pode ser caminho.
Parar para sentir o sol. Ou a chuva. Ou o vento que risca os dias e a cara.
Entregar, sim, mas guardar também.
Ver e ouvir o outro lado das histórias que julgamos saber.
Julgar menos. Reparar mais. Compreender melhor.
Ousar um pouco, mas planear também a cautela que pode ser necessária.
Olhar como quem quer, realmente, ver.
Sentir como quem está, realmente, presente.
Agradecer como quem sabe que nada é garantido ou prometido
Ser festa, mas também resguardo.
Estamos todos a caminho e quase ninguém sabe o que está, realmente, a fazer ou para onde está a ir.
E é por isso que é preciso ter cuidado e viver os dias com o coração aberto.