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Tem 25 anos. É músico e trabalha numa casa de fados como guitarra portuguesa. A terminar o curso de estudos gerais na faculdade de letras.
“Tudo é lindo”. É esta a conclusão que retiro da conversa diária com gente diversa. Também é possível, por mais oximorolico que seja, retirar a conclusão “tudo é feio”. Por vezes nem depende das pessoas com quem falamos, por vezes depende do nosso dia e do estado da nossa alma.
Quando navegarmos naqueles dias de pouca esperança, de derrota interior, de secura pessoal, talvez nos ajude pensar do seguinte modo.
Peço-Te que não me deixes cair nas mãos da multidão, que olha para mim com o olhar desconfiado por me ver seguir outro caminho. Vi e reparei, que ao longo de um caminho que me obrigaria a sacrificar a dignidade, a humanidade que me foi oferecida como dom pelo meu Pai, ao longo de um labirinto do qua
Alguém pode dizer que vai chover, mas que chuva será essa? Pode ser uma chuva torrencial que nos apanha desprotegidos e que nos gela os ossos, que nos dá o desconforto e o desespero, que nos anuncia a dor de um frio interminável. Pode também ser uma chuva leve que nos aconchega com o seu cantar, que
Há dias secos. Somos um corpo que anda baseado num algoritmo confortável que não sai do caminho. Não olhamos para lado nenhum. Não vemos que as árvores dançam indiferentes ao ritmo da cidade, indiferentes a uma qualquer preocupação.
Se o mundo fosse tão simples, não teria que escrever mais. A explicação seria infrutífera porque estaria a tentar completar algo que já é completo, como quem tenta completar um corpo já formado. Se o mundo fosse tão simples, esta divina máxima traria luz sobre os nossos olhos e não seríamos os mesmo
Creio que Deus perdoa sempre. Nada é mais infinito e irreal que isto. A natureza não perdoa. Nós também não, mas Deus sim. Pecamos mesmo sem saber. Talvez pequemos até, só por não pôr Deus no centro, e por essa mesma razão. De variadas maneiras, através de experiências, histórias, conhecimentos, apr
Outro dia, cruzei-me com o fã número um dos meus escritos. Só tenho este. O seu cabelo castanho ondula até aos pés, chama-se José e desloca-se para todo o lado em cima de um cavalo alado a que deu o nome de Xanto.
Os passos que dou parecem-me incertos, inseguros, inúteis. Quando penso ter certeza dos passos presentes, dos passos futuros, quando corro pelo caminho tentando que as montanhas me elevem, quando tento loucos saltos neste trilho encaminhado pela terra efémera, caio. Quando da montanha se cai, vi, o
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