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Este post não será mais que a constatação de uma verdade que já todos sabemos existir. É o que se costuma designar uma verdade La Palice, por ser algo óbvio e lógico.
Curiosos são os caminhos que aproximam pessoas com percursos de vida tão diferentes à volta da mesma mesa em alegre comunhão para a fração do pão.
Há exemplos de mulheres bem-sucedidas na sua vida profissional, que não abdicaram da sua vida familiar, mas a regra continua a ser a de impor restrições à maternidade das mulheres trabalhadoras.
Contemplo-as debaixo de um abrigo, atónitas e mudas, com os seus embrulhos de lavandaria perfumados e alguns pacotes de biscoitos a entregar para além das barras.
«O amor quer ouvir-se dizer as coisas que já sabe.» «O amor deve ser uma eterna confissão.»
Crescemos muito familiarizados com a expressão: e viveram felizes para sempre. E todos queremos o nosso final feliz porque o desejo de amar e sermos amados está em cada um de nós.
Crentes em qualquer coisa ou não crentes em qualquer coisa, num mundo em que os verdadeiros ateus – amáveis na sua angústia – já todos puseram termo à sua vida e em que predomina a religião da onfalocêntrica autoadoração,
Por vezes, a esperança degenera em simples preguiça, deixando de nos fazer trabalhar pelo que desejamos, suportando as adversidades, tomando-as como testes à nossa identidade – que também nós queremos conhecer – fazendo dessas contrariedades degraus que nos permitem chegar mais alto.
Maio é, sem dúvida alguma, sinónimo de Maria para todos os católicos portugueses.