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Vivemos cheios de “máscaras”, entre “falinhas mansas” e “palmadinhas nas costas” estamos inebriados de uma falsa aparência de “gosto muito de ti” que às vezes não passa de um “tolero-te”.
Foi há mais de 100 anos que Augusto Gil, poeta do Porto, escreveu este poema que todos conhecemos e que revela a tristeza que se instalou no coração do autor perante as misérias humanas. O poeta dirige ao Senhor uma prece inconformada, um PORQUÊ, uma dúvida, uma revolta pelas crianças mas em geral p
Nunca tivemos tanta facilidade de entrar em contacto com as outras pessoas, de lhes mandar mensagens, de as informar e de as questionar. Então, porque será, querida amiga, que sinto que estamos a perder capacidades comunicativas?
Não, não vou começar a queixar-me, até porque não aprecio nada a tendência que algumas pessoas têm para passarem o tempo em auto comiseração ou, como diz o povo, ”a lamber feridas”. Apenas tenciono refletir sobre a sombra que as mágoas representam na vida de cada um.
Não, Não e não. Os meios nem sempre justificam os fins!
Caridade, coisa maravilhosa essa!
“Diz-me amiga? O que te pesa? Porque andas triste e com olhar vazio? Não costumas ser assim.“
Nos últimos tempos não tenho dito tantas vezes como gostaria:
Sinto que por vezes precisávamos de por uma placa ao pescoço a dizer: ”EM CONSTRUCÃO, lamentamos o incómodo mas não sabemos quando vai acabar”.