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a sua tag: "Fiéis Defuntos"
Nós começámos este mês de novembro, ontem, pela celebração de Todos os Santos e, hoje, pela celebração dos Fiéis Defuntos. No fundo, somos chamados a um confronto com a morte, que é um confronto que a nossa cultura evita a todo o custo. A morte tornou-se um tabu, uma ocultação. Todos nós vivemos, so
É tão estranho que entre a avalancha de saberes úteis e inúteis que acumulamos uma vida inteira não esteja este: aprender a morrer. A contemporaneidade fez da morte o seu tabu, o mais temido e ocultado, e deixa-nos completamente impreparados para enfrentar a naturalidade com que a vida a abraça. A
Regressam aos meios de comunicação social nestes primeiros dias de novembro as imagens das visitas aos cemitérios. Ainda que a agressividade do vírus as torne diferentes dos anos anteriores, o significado destes encontros da memória permanece intacto.
Somos feitos de abraços, de olhares, de apertos de mão. As nossas relações não se contentam com um telefonema, uma fotografia, um “like” na rede social. Esta pandemia que nos obriga à distância: se por um lado nos abriu os olhos para a nossa necessidade de sentir fisicamente as pessoas queridas, por
«Que ninguém tenha medo de se encontrar convosco, depois da peregrinação terrena, na esperança de ser recebido nos braços da vossa misericórdia infinita. Que a irmã morte corporal nos encontre vigilantes na oração e repletos de todo o bem praticado ao longo da nossa existência, breve ou longa que te
“A maior parte das pessoas não conhece os vizinhos do próprio prédio, porque sai de manhã para o trabalho, e encontram-se quando muito no elevador, à noite, quando voltam”, exemplifica Mário Pinto Coelho. Muita gente vive e morre sozinha…
Hoje, dia dos fiéis defuntos que é como quem diz: dia nos nossos fiéis muito amados. Dia de todos aqueles e aquelas que deixaram a marca das suas vidas na nossa própria vida. Dia que, sendo mais um, deve-nos relembrar a nossa finitude. Dia de nos posicionarmos sobre o imenso que vemos e contemplamos
Seja qual for o texto de Paulo hoje lido e escutado, neste dia 2 de novembro, Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, é sempre de uma enxurrada de vida nova que se trata, mas que, a fazer fé no que se sente, ouve e vê, já não nos diz nada, não fala para nós, nenhuma fome nos mata, nenhuma sede nos
A humanidade não se divide entre quem crê ou não crê, mas entre quem busca e quem desistiu ou vive instalado. Procurar o sentido da existência em cada opção de vida é trabalho de crentes e não crentes
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