91 - 99 de 125 artigos
a sua tag: "Paula Ascenção Sousa"
Partamos. Partamos até aos confins do mundo. Partamos até aos confins do nosso ser. Partamos sem medo até às nossas periferias. Descubramo-las povoadas por Deus. Levemos Deus até todos os recantos do nosso ser.
Deus conhece-nos, sabe as nossas dúvidas, anseios e ainda assim repete-nos: Amai-vos. Deus como qualquer Pai sabe sempre reconhecer o melhor para nós ainda assim simplesmente caminha ao nosso lado amando-nos e dando-nos a liberdade de simplesmente ser.
A vida fica mais simples quando nos deixamos povoar pela paz, quando percebemos que a paz pode ser o nosso estado de espírito em cada momento. Podemos revoltarmo-nos, amar, estar alegres e tristes e ainda assim permanecer povoados de paz.
Vivemos no agora. Queremos muito cumprir os nossos sonhos ou atingir aquele objetivo mas queremos agora, não depois. Isto, porque depois é tão tarde e tão longe que senão o conseguimos neste agora damos por nós tristes e a querer desistir. Precisamos de saber esperar.
O silêncio faz-nos bem. O silêncio regenera-nos a alma. Precisamos do silêncio no nosso coração para poder dar espaço a Deus e para poder darmo-nos espaço. Lembremo-nos que a mais bonita das histórias é contada no silêncio de um olhar ou no silêncio do abraço.
Os sonhos e os objetivos a que nos propomos começam sempre pela estória de um medo. Quando pensamos ou decidimos fazer uma mudança temos sempre a vozinha do medo a mostrar-nos todas os cenários possíveis e imaginários. Os medos nunca existem as estórias que nos contam não são reais.
Um novo ano se inicia, um novo ciclo começa. Este foi o ano em que permiti que Deus virasse a minha vida do avesso. Este foi o ano de partir, começar de novo, sair da zona de conforto. É difícil, faz-nos passar por muitos desertos que quase parecem infindáveis.
Hoje é natal! No silêncio, pela madrugada, amanheceu-nos Jesus no coração. Há alegria, há magia. Até o dia parece amanhecer mais sorridente. Neste dia todos somos mais felizes, mais alegres e mais cheios de luz.
Quantas vezes nos achamos incapazes? Quantas vezes chegamos a casa carregados de culpa? Quantas vezes nos colocamos a brincar ao jogo da culpa e dos “e se”? Trazemos connosco tantas vezes a carregada mochila da culpa de não ter ido onde nos pediram e de não ter chegado onde queríamos.
Rua João de Freitas Branco, nº 21, 3ºB
1500-714 Lisboa
Portugal
912483000 (Bento Oliveira)
imissio.net@gmail.com