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a sua tag: "Voluntariado"
Que o medo não me pare. Que o medo não nos impeça de sonhar, parando-nos no caminho. Que o rio chegue até ao mar. Evitemos as barragens. Chega já as que existem que a nossa insegurança não construa mais barragens.
Quantas vidas cabem numa só vida? Quantos mares desbravaram? Quantas grutas e cavernas interiores? Quantos monstros? Quantos adamastores enfrentaram? Quantos finais choraram? Quantas dores? Quanta fragilidade? Defino-me por muitas coisas. Chamo-me por um nome. Sou uma história.
Sê a tua melhor casa. Passamos demasiado tempo a cobrar-nos. O querer mudar-nos. Passamos demasiado tempo a ver a imperfeição, o errado e os defeitos de fabrico. Damos por nós numa tristeza sem nome que nem vemos chegar, que nem sabemos de onde vem.
O que sentimos quando o mundo nos cai em cima? O que sentimos quando o nosso mundo desaba? Quando tudo à nossa volta parece desmoronar-se? O que sentimos quando isso se passa com o outro que mora no mundo que é o nosso coração?
Para muitos talvez seja normal partilhar os seus dons. Para mim não. Sempre tive medo de não ser boa o suficiente, de o que sou não chegar. Há um ano mandei lixar o medo uma vez mais, tentei e enviei um email. O email não mudou nada. Não escrevo mais apenas ouso partilhá-lo.
A vida dá tantas voltas que não sabemos bem onde viemos nem onde vamos parar. A vida é tantas vezes cruel e injusta. Caminhamos, fazemos promessas de amor eterno, conjugamos eternidades. Desiludimo-nos.
A dureza da vida por vezes faz-nos cair. A vida por vezes é tão injusta. Tanta é a violência que nela habita. Tanta a injustiça. Quantas crianças nascidas no meio de guerras? Quantas lágrimas e quanto sangue inocentem derramados por políticas e leis injustas? Cada criança que morre é um mundo que se
Os discípulos de Emaús reconheceram a Jesus no partir do pão. Mas, e nós? Somos capazes de reconhecer a Deus quando o encontramos? Somos capazes de ver a Deus quando nos cruzamos com ele pelas ruas e esquinas da vida? Ou desviamo-nos?
Precisamos de cuidar de Deus. Precisamos de lhe dar tempo para que nos fale. Precisamos de lhe dar espaço para que nos habite. Precisamos de o dizer para que não seja esquecido.
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