Quase toda a gente que encontro parece andar a correr e cheia de coisas para fazer. Se a Terra diminuísse a sua velocidade de rotação para que o dia tivesse 48h, não creio que preenchêssemos o tempo cronológico a mais com descanso, mas antes mais trabalho. Parece que vivemos num momento de pequena a
Ameaça jihadista leva Irmãs Beneditinas a mudar convento para a cidade
A pandemia e a agressão Russa contra a Ucrânia derrubaram a sensação de segurança existencial dos cidadãos da Europa. Colocaram-nos de novo numa encruzilhada, que tinha sido esquecida a 8 de Maio de 1945: guerra ou paz? Não que o mundo estivesse completamente em paz desde aquela data. Bastará record
A fé permite-me ser viajante ao longo do caminho da vida. Permite-me observar cada momento, percorrer o templo interior e ir aos lugares mais profundos, muitas vezes em silêncio. A fé é quanto possa renascer e transceder de toda a experiência desafiante. Quanto possa crescer e perceber, mesmo que n
E nem sempre significa que é bom. Às vezes soltamos a criança birrenta que temos em nós. Às vezes amuamos quando não gostamos do que nos dão, ou que nos contrariem. E solta-se a adolescente que tem a mania que não precisa de ninguém. E solta-se o jovem que quer aventura, mesmo que não seja o tem
Gostava de ser um amigo verdadeiro. Aquele de quem alguém se lembra quando um sofrimento o desgraça. Incapaz de alegria se tiver um amigo a passar pelos vales da tristeza. Gostava de ter a coragem de dizer sempre a verdade aos meus amigos, por mais desagradável que seja, se isso lhes for útil. Mas
Jesus, o Nazareno, glutão e beberrão. Jesus, o Cristo, conhecido como aquele que se reúne, à volta da mesa, com todos. Amigo dos sem amigo. Próximo dos que se apresentavam inteiros. Íntimo dos que tinham fome e sede de Vida.
Os dias que hoje vivemos parecem-nos escuros. As guerras proliferam à volta do globo, ceifando vidas inocentes, dizimando casas, cidades e lugares que antes pareciam seguros. Custa-nos entender como é que as guerras começam e, mais ainda, como é que continuam por tempo indeterminado quando, muitas v
O título é a tradução da imagem que dá o pontapé de saída a esta reflexão. O nosso tempo poderia ser definido como os anos da morte da classe média. Estou certo de que são anos em que as desigualdades estão a aumentar dramaticamente. Percebo que seja uma afirmação incomoda e até provocadora, mas acr