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Nasceu em 1986. Possui mestrado em ensino de Inglês e Espanhol (FCSH-UNL). É professora. Faz diversas atividades de cariz voluntário com as Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus e com os Irmãos de S. João de Deus (em Portugal, Espanha e, mais recentemente, em Moçambique)
São muitas as vezes em que nos perguntamos isto: porque não pode ser como eu quero? Porque não posso ter o que quero, agora? Porque é tão difícil, para mim, ver resolvidos os obstáculos do meu caminho?
Não é a vida que nos desilude. Ou as pessoas. Ou os cenários. Ou mesmo as viagens de sonho que pensávamos que íamos fazer.
Nos últimos dois anos caminhámos juntos, com a mesma Cruz. Atravessámos confinamentos e fomos atordoados por uma doença que, ainda que nos vá roubando algumas coisas, já não nos rouba tudo. Perdemos para o COVID até conseguir ganhar terreno e alguma segurança. Perdemos mães. Pais. Tios. Avós. Irmãos
Quando puderes, respira fundo. Ousa adiar o que é, supostamente, urgente. Atreve-te a deixar para amanhã. A não fazer. A deixar para trás se isso significa colocares-te, a ti, em primeiro lugar.
O que realmente importa não é quanto dinheiro tens, ganhas, consegues ou poupas. Importa, sim, com quem partilhas o que tens, o que conseguiste e o que construíste.
Sonhei que era feliz. Que não havia guerra nem fome. Que as crianças brincavam na rua sem serem julgadas por terem esta ou aquela mãe. Este ou aquele pai. Esta ou aquela casa. Esta ou aquela cor. Esta ou aquela dor.
Nem sempre conseguimos estar bem e nem sempre conseguimos ser luz. Pedem-nos muito, a todos os instantes. Pedem-nos que estejamos bem. Que saibamos ser produtivos e, ao mesmo tempo, bem-dispostos. Que saibamos lidar com os desafios de todos os dias e que nos consigamos adaptar estoicamente às maiore
Talvez tenhamos sentido o eco desta frase, repetidamente, dentro do coração. Especialmente nestes últimos dias. De um dia para o outro, a palavra GUERRA transformou-se num sem número de rostos, casas, expressões, lágrimas, feridas, explosões. Deixou de ser uma palavra sobre a qual se escrevem poemas
O mundo vai girando, os anos passam, as pessoas passam pela nossa vida, os projetos realizam-se. Outros deixam-se cair e morrer. Enquanto a vida acontece, perdemos tempo. Não nos guardamos para as coisas importantes. Não mergulhamos no que nos acontece de coração aberto e deixamos que tudo nos atrav
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