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Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas e apaixonada pela escrita. Voluntária na paróquia de São Julião da Barra. Ovelha perdida que reencontrou o caminho. Hoje, de coração cheio e grato, procura transmitir a alegria do Evangelho a todos os que cruzam o seu caminho. \"Porque, se alguém acolheu este amor que lhe devolve o sentido da vida, como é que pode conter o desejo de o comunicar aos outros?\" (cf. 8. Evangelii Gaudium)
Hoje, quando me pus a caminho de mais um dia, sorriste para mim nas cores do belo arco-íris que desenhaste no céu do meu horizonte! Lembraste-me da aliança de amor que fizeste comigo e com todas as pessoas que vieram antes e as que virão depois de mim, mostrando-me, no sinal colorido que escolheste,
À semelhança do jovem rico, também eu corro para ti e ajoelho-me porque reconheço que és o único que pode saciar a minha sede de amor e alimentar a minha fome de viver em relação contigo e com os outros.
Amo-te porque na minha humanidade quiseste habitar. Amo-te porque no Batismo da tua morte e ressurreição me tornaste filha do mesmo Pai. Amo-te porque me deste a Igreja para que em comunidade a minha fé possa crescer.
Já nem sei bem ao certo a última vez que te escrevi. Andei novamente à deriva e fechei o coração. Iludi-me ao pensar que um coração confinado não sofre. Talvez sofra muito mais porque sente a aspereza da dor sem a graça da tua consolação.
Se, por um lado, te fazes sentir com mais intensidade nos momentos em que me sinto desfalecer, por outro, estou demasiado acomodada às ‘tele-obrigações’ que me dispensam de pensar e de servir. Ou melhor dizendo que me dispensam de amar, já que os que habitualmente nos são confiados não cabem nas par
Pergunto-me quantas vezes caminhas ao meu lado sem que me dê conta da tua presença porque os meus olhos estão impedidos de te reconhecer. Seguramente, mais do que as que gostaria de admitir.
Fui ao teu encontro e recebeste-me nos sorrisos, gestos e palavras daqueles que, nem sei porquê, se alegram por me ver. Sentei-me a observar-te naqueles que pões no meu caminho e perdida em pensamentos a contemplar a cruz onde te entregaste por mim (Cf. Gal 2, 20), meu peito exultou de alegria (Cf.
Eis-me aqui porque me sonhaste Eis-me aqui porque me criaste, Eis-me porque encarnaste.
Neste versículo que hoje me dás, apercebo-me que continuas a contar comigo. Não sei ainda para quê, pois não sou capaz de discernir sozinha a tua vontade para mim, mas confio que também a teu tempo a revelar-me-ás.
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