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Um dos mais belos momentos de todas as celebrações litúrgicas é aquele com o qual iniciamos a Vigília Pascal, na noite de Páscoa. Depois da bênção do círio pascal, a comunidade entra na igreja às escuras. À medida que avança, as velas são acesas no círio que representa Cristo, luz do mundo, e a escu
Será que a gratidão é algo natural ao ser humano ou precisamos todos de aprendê-la? A pergunta surgiu-me ao ver uma reportagem sobre pessoas que nasceram com grandes incapacidades físicas. Da coragem com que as assumiram e ultrapassaram, fazendo o que parecia impossível, emanava uma gratidão pela vi
1. A Igreja Una e Santa celebra no dia 2 de Fevereiro, quarenta dias depois do Natal, a Festa da Apresentação do Senhor, que as Igrejas do Oriente conhecem por Festa do Encontro (Hypapantê) e dos Encontros: Encontro de Deus com o seu Povo agradecido, mas também de Maria, de José e de Jesus com Simeã
O desejo de felicidade inscrito no coração do homem é, acima de tudo, uma inquietação divina que não cessa de nos interpelar. Para alcançar este bem último, é necessária uma boa dose de apurada capacidade de discernimento para descortinar as razões últimas da existência humana.
1. Domingo III do Tempo Comum. Cruzamento de textos num facho de intensa luz, vinda de fora, como a aurora. É o Evangelho de Mateus 4,15-16 que recolhe Isaías 8,23-9,1. No Evangelho de Mateus, esta luz que alumia a sombria Galileia é Jesus. Ventos de morte tinham varrido a Galileia no ano 732 a. C.,
Por decisão do papa Francisco, a 26 de janeiro será celebrado em toda a Igreja o primeiro Domingo da Palavra de Deus. Trata-se de uma decisão esperada, que tinha sido anunciada na conclusão do Jubileu extraordinário da misericórdia. A data tem uma vertente ecuménica, dado que entre 18 e 25 de janeir
Ao partir o pão consagrado, em cada eucaristia, dizemos em litania: “Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo; tende piedade de nós… dai-nos a paz”. O Cordeiro que é Servo, e que é Filho fez-se Pão. Não nos deixou num espiritualismo diáfano e ousou ultrapassar a lógica que separa o espírito da
1. Aí está, já no Domingo II do Tempo Comum, outra vez João Batista, a figura do umbral ou do limiar, que está sempre ali, à porta, para acolher e fazer as apresentações. Ele está em Betânia [= «Casa do pobre»] ou Bethabara [= «Casa da passagem»] – consoante as versões –, sempre do outro lado do Jor
O que foi indevidamente inserido tinha de ser definitivamente retirado. Alguém tinha de o fazer. Pôr as mãos na massa. Dar a vida por essa causa. Ser o servo desta empreitada. Arcar com a mortífera cruz. Retirar, até desenraizar desta terra, o que nela nunca deveria ter sido semeado. Reduzir a cinza