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Quando se diz que o cristianismo aspira a ser universal, deve acrescentar-se que tem de respeitar e promover a originalidade de cada povo, de cada cultura.
Não há ano em que consiga passar pela Solenidade da Epifania, sem escrever alguma coisa. A verdade é que sempre encontro algo de novo nesta festa.
SANTA MISSA DA SOLENIDADE DA EPIFANIA DO SENHOR HOMILIA DO PAPA FRANCISCO Basílica de São Pedro Quinta-feira, 6 de janeiro de 2022
No dia 6 de janeiro, a Igreja celebra a Solenidade da Epifania do Senhor, quando se recorda a adoração dos Reis Magos ao Menino Jesus em Belém. No Brasil, esta celebração é transferida para o domingo mais próximo, que neste ano é 3 de janeiro.
«Os caminhos enlameados … os camelos em pústulas, os cascos em chaga … Momentos houve em que chorámos os palácios de verão sobre os penhascos, os terraços, e as sedosas meninas que sorvetes nos serviam…» Assim o famoso poeta Thomas S. Eliot canta, numa sua poesia de 1927, a viagem dos magos do dista
«Eu o vejo, mas não agora, eu o contemplo, mas não de perto: uma estrela desponta (anateleî) de Jacob, um cetro se levanta de Israel» (Números 24,17). Assim fala, com uns olhos muito claros postos no futuro, um profeta de nome Balaão, que o Livro dos Números diz ser oriundo das margens do rio
São modelo para quem explora e quem busca os magos que foram a Belém. Homens de olhares erguidos aos céus, desejosos de conhecer os mistérios da vida. Não se prenderam a amarras e partiram, simplesmente porque uma estrela os convidava a ir.
A estrela que apareceu no céu acendeu” no coração dos Reis Magos “uma luz que os moveu em busca da grande Luz de Cristo”, disse o Papa Francisco na homilia da primeira missa celebrada na Solenidade da Epifania, em 2014.
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