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a sua tag: "Pe. Nélio Pita"
Estamos condenados à morte como parcelas vivas desta terra. Mas a morte não é tudo. Pode ser um assunto sério, mas não é o assunto final. Se tivermos o ressuscitado bem no centro da vida, ela será uma passagem inevitável para o último encontro, antigo e desejado, com o Redentor. Esta é a nossa fé!
É um gesto corajoso e pouco cómodo, diga-se a verdade, que contrataria a perceção generalizada que muitos entendem sobre o que é ser cristão. «Sou batizado», dizem, «vou a Fátima» e depois? Há alguns anos, durante a quadra natalícia, participei numa campanha de natal de rua com os membros da
Aproximava-se a hora. Em breve havia de estender os braços numa cruz. A entrega definitiva, «como o grão de trigo…». O amor puro é assim mesmo. Aceita a morte como parte de um processo para que outros tenham vida. Sabe que há um tempo para tudo. Há também o tempo para olhar a morte de frente,
Cá entre nós: o desejo de Deus é tão natural no homem que a sua negação reiterada pode ser motivo para adoecer. Conheci uma senhora muito rica que se encontra gravemente doente porque os seus pensamentos e desejos estão fechados, como se permanecessem numa garrafa selada quando, em bom rigor,
O tempo quaresmal está fortemente associado à entrada dos catecúmenos na Igreja. Nos primeiros séculos os adultos que desejavam ingressar na comunidade dos seguidores de Jesus recebiam dos mais velhos os ensinamentos.
Por vezes redescobrimos sentidos inesperados em experiências e palavras que possibilitam leituras diversas à luz de novos acontecimentos. Dei comigo a repetir a antiga fórmula escrita a giz, no quadro, nas aulas de estatística, agora com uma conotação quaresmal.
O senhor da antiga barbearia da minha terra é um despachado. Em quatro tesouradas avia o serviço enquanto se movimenta, de um lado para outro, a comentar as últimas notícias: «Sr. padre, isto não ficava assim. Se fosse na América, oh! Já estava preso».
Estávamos a poucas horas da inauguração dos painéis da autoria da Ilda David quando o Manuel, sentado diante da imagem de S. Vicente de Paulo, de caneta esmeril na mão disse, no seu habitual tom despreocupado: «o que é preciso é fazer sem hesitar».
Assemelha-se ao interminável trabalho das funções domésticas. Todos os dias se transforma a matéria-prima numa refeição, lava-se, limpa-se, arruma-se e passa-se a ferro. Sabemos que o ciclo agora terminado é o princípio de um outro, numa espiral de ciclos sem fim.
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