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a sua tag: "Razões para Acreditar"
«Se o homem se fecha no silêncio, se a sua mente é livre, Deus lentamente, tenuemente, começa a bater à sua porta.»
«Se andássemos no mundo com o descuido da criança, que adormece no meio da multidão, o mundo não conseguiria perturbar o nosso coração mais do que quanto pode influenciar a respiração ampla e leve da criança que dorme.»
«Há dias em que Deus é tudo para mim. Há dias em que não é nada, como se eu nesses dias não fosse mais que uma criatura animal ou vegetal, uma besta que treme, ou que canta, uma planta que não precisa de mais nada a não ser ar, água e sol. Há dias em que não tenho alma.»
«Um velho conhecido encontrado na rua começa a contar longamente a história dos anos 50. O interlocutor fica maçado, já não suporta mais aquilo que não é necessário e apressa-se a ir embora. Pode ler a desilusão nos olhos do homem, mas mesmo assim diz: "Lamento, tenho de me despachar!".»
É essencial assinalar, ainda que de maneira sumária, algumas mudanças no paradigma sociocultural. A primeira diz respeito ao próprio conceito de cultura, que deixou de ter a originária aceção intelectual iluminista de aristocracia das artes,
«A glória não é outra coisa que a beleza; a beleza não é outra coisa que o amor; o amor não é outra coisa que a vida. Portanto, se queres viver, ama. Se amas, és belo. Se esta beleza te falta, então não vives, tens só a aparência da vida, mas não vives dentro de ti.»
Ao acordar pela manhã, sorrio. Tenho diante de mim um dia novo em folha. Nós vemo-lo como uma página de agenda, marcada por um número e um mês. Tratamo-lo com ligeireza, como uma folha de papel. Se pudéssemos revolver o mundo e ver este dia elaborar-se desde o fundo dos séculos, compreenderíamos
Um jovem advogado foi indicado para inventariar os pertences de um senhor recém falecido. Segundo o relatório do seguro social, o idoso não tinha herdeiros ou parentes vivos. Os seus pertences eram muito simples.
«Ninguém se torna um grande homem se não tem a coragem de ignorar uma infinidade de coisas inúteis.» É de Carlo Dossi (1849-1910), autor esquecido, ainda que dotado de uma originalidade vivaz, que extraio a frase acima reproduzida.
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