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Deixa que me sente hoje contigo, Maria, Que sejas tu o meu lugar de pausa, Porque têm sido muitos os estímulos, E quero pedir-te que me ajudes nas minhas respostas.
Há muito barulho cá fora. Há ruídos que distraem e destroem. Há tanta gente que fala, tantos discursos em sentidos contrários, tantas razões que não aceitam a razão do outro lado... Há tantas palavras duras, que agridem... e ferem... e incendeiam...
Em breve deixaremos sair mais um ano do calendário. Cada folha que passou, Do amanhecer ao pôr-do-sol, Cimentou mais um tijolo nesta construção interior que somos.
Estamos prontos, já, para falar? Será que o coração está sintonizado, Apaziguado, silenciado até, para Te ouvir?
Depois de tirarmos, todos, as milhentas camadas do que vamos vestindo e assumindo no ritmo alucinante dos dias de hoje, o que ficará? Por baixo, restaremos nós... Homens e mulheres, corpo e alma apenas, sem apetrechos, preconceitos ou imposições. Prontos a respirar outra vez...
Quando o vazio do mundo nos preenche, ficas Tu... Luz terna e suave, que se mantém nos céus da noite escura. A agitação do tempo não permite mais, mas essa ténue certeza
Hoje o azul do céu Acordou-me do cinzento enviesado que insiste em encobrir este Janeiro! É difícil não fazer jejum de alegria quando à nossa volta desabam vidas… Quando do oriente ao ocidente,
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