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A escola também precisa dos pais “e não pode alcançar seus objetivos sem realizar um diálogo construtivo com aqueles que têm a responsabilidade primária do crescimento de seus alunos”.
Um novo ano escolar está prestes a começar e é fácil imaginar o estado de ânimo de muitos estudantes. Um misto de expetativa, estremecimento, talvez até preocupação.
O diretor da revista dos jesuítas "Civiltà Cattolica", padre Antonio Spadaro, escreve sobre o desafio da educação segundo Jorge Mario Bergoglio e os frutos desta experiência no Pontificado de Francisco
Ensinar, acima de tudo, significa ser uma pessoa que sabe pôr-se a si mesmo à disposição dos outros. Antes de transmitir saberes e conceitos, deve transmitir um estilo humano, um ser-se pessoa. Ou seja, a primeira missão e paixão do professor é a humanidade vivida em si mesmo e na pessoa dos alunos.
«Nunca vos esqueçais dos primeiros mestres, nunca vos esqueçais da escola. Porquê? Escutai bem. Porque são as raízes da vossa cultura. O que significa desenraizado? Sem raízes. Eu não devo ser desenraizado, isto é, sem raízes.
Os desafios da educação foram o tema do discurso do Papa Francisco aos cerca de 400 membros da Associação Italiana de Professores Católicos. De modo especial, pediu "cumplicidade" entre pais e educadores.
O conceito de pais-multibanco está a pegar… e o desfasamento entre o conforto em que muitos adolescentes vivem e o valor do trabalho que proporciona todas essas benesses é cada vez maior. Basta só pedir (ou exigir) porque o pai paga
Os pais precisam de aceitar que cada filho é uma vida distinta e autónoma, ao mesmo tempo gerada por eles e inacessível
Na segunda-feira, 19 de junho, o Papa Francisco irá se dirigir à Basílica de São João de Latrão para inaugurar um Congresso eclesial em Roma intitulado “Não os deixemos sós! Acompanhar os pais na educação dos filhos adolescentes”.
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