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O regime tecnológico hoje em vigor confunde-nos ainda mais enquanto nos transmite a ilusão de que não lugar para o erro. A memória do computador mais recente embaraça-nos, ao confrontar-nos com a sequência dos nossos esquecimentos, lapsos, imprecisões.
Porque é que opomos tanta resistência a parar e a conceder-nos formas de descanso que nos restituam a nós próprios? Por uma razão simples: o movimento parece-nos mais fácil de viver.
A oração tem também a forma de uma pergunta. Deixa-se habitar pela maravilha do nosso existir diante de Deus. A maravilha da argila nas mãos do criador. Pense-se no Salmo 8:
Deus manifesta-se em Jesus que nasce. Mas a grande pergunta é: como reconhecê-lo? Como reconhecer a passagem de Deus na nossa história? Como reconhecer a sua epifania diária? Com que gramática, de que modo ou com que guia podemos reconhecer a fantástica presença de Deus na nossa vida? Porque Deus es
A maior parte de nós vive nesta fronteira, a um ritmo obstinado e insatisfeito, no fundo desejando que a vida seja aquilo que não é: que as horas sejam mais e mais longas, que a noite nunca durma, que nos fins de semana seja possível recuperar tudo aquilo que nos é adiado.
Hoje, em muitos países, celebra-se a ascensão de Jesus [em Portugal e no Brasil será no próximo domingo]. Como se lê no livro dos Atos dos Apóstolos, chega o momento em que Jesus nos é subtraído ao olhar, e uma espécie de nuvem oculta agora a sua visão.
A beleza, a verdadeira beleza, tem maneiras imprevisíveis de chegar até nós. Recordo a peça de teatro de Romeo Castellucci, intitulada “Sobre o conceito de rosto no Filho de Deus”, que vi há anos.
«Devemos ao bem-estar opulento e ao orgulho da técnica se a fé em Deus vai desaparecendo. Multiplicámos o ruído e enchemos tudo de nós mesmos. Depois disso, admiramo-nos se o Senhor não se manifesta?»
Se tivéssemos de especificar uma testemunha da procura das bem-aventuranças na contemporaneidade, provavelmente não nos viria à ideia o escritor norte-americano Jack Kerouac e a chamada “beat generation”.
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