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Com a pandemia, ouvimos muitos profissionais de saúde desabafarem sobre o difícil que é querer salvar vidas e não ter como as salvar. Nós, que fazemos o juramento pela vida, somos confrontados com o momento em que a doença ultrapassa a ciência.
O tempo é um conjunto sem fim e eterno de instantes. É o que nos ajuda a definir objetivos, a realizar sonhos, a gerir as nossas agendas, a guiar a nossa vida. Mas há um tempo antes e um tempo pós-pandemia.
Há os que a defendem como um compromisso ético que realizamos numa hora de tamanha vulnerabilidade como a presente. E há os que a temem como um distúrbio que trará consequências
Continua o tempo do distanciamento. É preciso ficarmos longe, dizem-nos e repetem-nos, para reduzir o perigo do contágio. Assim seja, pela saúde e para o bem pessoal e coletivo. Mas é inútil negar que no seio desta necessária precaução está a insinuar-se uma subtil desconfiança em relação ao outro,
A Europa está a viver o terror do vírus da covid-19 e, em simultâneo, sobretudo na França, sofre com o terrorismo provocado pelo fundamentalismo religioso.
Estamos a atravessar um tempo difícil. Um tempo incerto, de dúvidas e medos, de saudade e desafios. Mas há algo que tem sido bem mais difícil de digerir: o adeus em tempo de pandemia.
Mantemos um sistema de ensino que tende para o estilo de fábrica em série. Agora assumimos que as crianças podem ser autómatos. Pelo menos somos consistentes...
Entraram na nossa rotina algumas regras de combate à Covid-19: uso de máscara; lavagem frequente das mãos; etiqueta respiratória e distanciamento social. Pois é desta última que eu não gosto.
A distância e a proximidade precisam, por isso, de ser esclarecidas e purificadas. E este pode ser um tempo propício
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