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a sua tag: "Marta Arrais"
Acredito que nada nos acontece por acaso. Não conhecemos ninguém por acaso e ninguém se atravessa na nossa vida por mera coincidência. Acredito que cada momento, por muito estranho ou inesperado, traz uma lição, uma sugestão de rumo ou um trilho anunciado.
Chega a ser ridícula a forma como nos dispomos a viver a nossa vida. Estamos nos inícios de novembro e já as lojas se encheram de decorações de Natal, de saldos, de oportunidades “únicas” para não desperdiçar uma época que, claramente, tem tudo que ver com consumos e promoções.
São muitas as imagens que nos chegam a toda a hora. Imagens de guerra, de choro e de sangue, enquanto preparamos o jantar ou terminamos as tarefas para o dia seguinte. Imagens de pessoas que têm tudo, quando metade do mundo vive sem nada. Imagens de desgraças pelo mundo todo, enquanto preparamos a r
As três palavras fazem parte da nossa vida. Nenhuma delas será pouco saudável quando olhada com conta, peso e medida. O problema mora no facto de não sabermos, sempre, equilibrar todas e distingui-las umas das outras.
Ainda não nos refizemos da pandemia e já nos assombra mais uma crise. Já damos por nós a pôr a música mais alta quando começam as notícias na televisão… ou a mudar de estação de rádio quando as anunciam. Será possível que tenhamos, mais uma vez, chegado até aqui?
Quase nunca respondemos com verdade a esta pergunta. Dizemos sempre que estamos bem. Que vamos andando. Que desde que haja saúde está tudo como deve estar. Que não nos dói nada e que devemos dar graças por isso. Fomos ensinados a estar bem a todo o custo. A sorrir mesmo quando nos apetece franzir a
Não foi para isto que viemos cá. Não é para isto que andamos a ver documentários de slow living, de como aprender a meditar, de como viver para o essencial. Não viemos cá para pagar contas e morrer. Ou será que fomos enganados e, afinal, é esse o futuro que nos espera?
Como é que podemos desejar o bem a quem nos fez mal? Como é que podemos desejar que a vida corra bem a quem fez questão de piorar a nossa? E que obrigação tenho eu de querer o bem a quem me quer mal?
Vivemos (quase) sempre a mil à hora. Acumulamos tarefas, respostas, e-mails, faltas de tempo de vontade. Esperam que consigamos dar tudo, a tempo inteiro. Sem reclamar. Sem caras feias, sem sobrolhos franzidos. O ritmo de tudo é alucinante. As esperas no trânsito são capazes de despertar o pior que
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