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a sua tag: "Marta Arrais"
Parece que o universo nos tem posto à prova. Tal como naqueles dias de Verão em que brincávamos no mar ou na piscina com os amigos ou os primos. Havia sempre alguém com a ideia tonta de empurrar a cabeça de alguém para baixo de água. E naqueles milésimos de segundo, entre a luta e a brincadeira, hav
Aproximamo-nos da quadra natalícia e, por vezes, sinto que esta época quer empurrar, com a barriga grande do Pai-Natal, as coisas difíceis que a vida traz e tem. Somos obrigados a viver de luzes, árvores de Natal, enfeites mais ou menos ridículos e palavras mais ou menos bonitas. A verdade é que ess
Que o que nos dói seja breve. Que o que nos faz felizes perdure para além do tempo que existirmos. Que a morte seja entendida como degrau para um colo que não passa.
Nunca estamos bem. Ou não temos dinheiro ou não temos saúde. Ou queremos estar sozinhos ou queremos que não nos larguem a mão. Ou queremos poupar muito para o futuro ou gastar tudo porque só se vive uma vez. Ou gostávamos de um trabalho de sonho mesmo com outras áreas a correr mal ou preferimos que
Acredito que nada nos acontece por acaso. Não conhecemos ninguém por acaso e ninguém se atravessa na nossa vida por mera coincidência. Acredito que cada momento, por muito estranho ou inesperado, traz uma lição, uma sugestão de rumo ou um trilho anunciado.
Chega a ser ridícula a forma como nos dispomos a viver a nossa vida. Estamos nos inícios de novembro e já as lojas se encheram de decorações de Natal, de saldos, de oportunidades “únicas” para não desperdiçar uma época que, claramente, tem tudo que ver com consumos e promoções.
São muitas as imagens que nos chegam a toda a hora. Imagens de guerra, de choro e de sangue, enquanto preparamos o jantar ou terminamos as tarefas para o dia seguinte. Imagens de pessoas que têm tudo, quando metade do mundo vive sem nada. Imagens de desgraças pelo mundo todo, enquanto preparamos a r
As três palavras fazem parte da nossa vida. Nenhuma delas será pouco saudável quando olhada com conta, peso e medida. O problema mora no facto de não sabermos, sempre, equilibrar todas e distingui-las umas das outras.
Ainda não nos refizemos da pandemia e já nos assombra mais uma crise. Já damos por nós a pôr a música mais alta quando começam as notícias na televisão… ou a mudar de estação de rádio quando as anunciam. Será possível que tenhamos, mais uma vez, chegado até aqui?
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