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Desapega que a vida flui. Só mudamos quando deixamos espaço dentro de nós para outras coisas, novas, diferentes e distintas de tudo o que vivenciámos até agora. Precisamos de deixar-nos mudar e adaptar. Mas quão difícil é ficarmos permeáveis à realidade quando há nossa volta a vida é dura,
Os amigos, quando verdadeiros, não são âncoras como dizem tantas vezes, são como asas que nos ajudam a voar mais longe rumo a novos horizontes, rumo a novos paraísos. O amor deixa a porta aberta. Amar é deixar a porta aberta:
Deus fez-te a ti. Deus tem-te a ti. Deus escolheu-te e escolhe-te a ti todos os dias para que sejas os seus abraços, os seus beijos na testa, o seu confronto. Deus escolheu-te para fazeres chegar o amor ao mundo através de ti.
O que são os milagres? Acreditamos mesmo em milagres? Acreditamos mesmo no amor? É fácil acreditar no amor quando a vida nos corre bem e nos vai de feição. Mas e quando estamos rodeados por sofrimento?
Aprendemos não sei onde ou com quem que a tristeza é de fugir, de escapar. Aprendemos que devemos fugir do sofrimento, da doença e de tudo o que é mau.
Um ano passou desde que me fui enviada para o Peru. Um ano passou desde que fui enviada a todas as galileias do mundo. Vim ao encontro do amor. Encontrei uma missão tão apaixonante e bonita quanto dura. Encontrei dificuldades, obstáculos e tristezas.
Libertar amarras e partir. Sair do sofá. Deixar a rotina. Deixar a casa. Deixar a nossa família. Deixar os nossos amigos. Deixar a nossa âncora. Fazê-lo por amor. Por um amor maior. Muitos de vós perguntar-se-ão: “mas porquê a mim?
As placas que vão indicando a localidade de Castanheira de Pera não deixam prever o cenário que estamos prestes a encontrar. À medida que nos aproximamos, tudo muda. As árvores que um dia deram vida às imediações da serra não existem.
Quando deixamos de sonhar? Quando deixámos que a vida nos cortasse os sonhos? Cecília Meireles escreveu que“aprendi com as primaveras a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira”. Tantas e tantas vezes a vida e o mundo mostram-nos o seu lado lunar, mostram-nos a violência
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