a sua categoria: ""
Estava em viagem e a minha companhia era o Papa Francisco e a sua homilia de quarta-feira de cinzas. Que honestidade! Que realismo!
Chego, no meio das pessoas que passam, apressadas, na correria do dia, da vida. Do coração. Olho à minha volta. Há pessoas que conversam. Outras, sozinhas, apenas esperam.
Pensar e refletir no sentido da vida é inerente à nossa existência, à nossa condição humana. Dizem, procurar um propósito "maior que nós".
Perdemos muito tempo e forças com coisas sem valor nenhum. O que importa mesmo são as pessoas, tudo o mais é insignificante.
A Quaresma não é um campeonato de merecimentos, nem de cumprimentos. A Quaresma é um tempo para cada um de nós tomar consciência da sua condição humana: necessitada em jejuar o que é supérfluo, preenchida somente com a partilha e realizada através da relação íntima com Deus.
«Filho, come os brócolos que te fazem bem.» — «Não quero.» — diz o filho, mas o pai responde-lhe do mesmo modo — «E eu não quero que tu não queiras.» — baralhando o miúdo com uma dupla-negação que se torna numa afirmação. O jejum da ausência é um convite que faço à vivência da dupla-negação em abdic
O Carnaval tende a ser uma forma descontraída de dizer uma coisa muito séria: Todos vivemos mascarados. Ninguém consegue ser tão transparente que consiga revelar tudo o que é e todo o universo interior que o habita. Todos precisamos de máscaras para sobreviver na selva social em que estamos mergul
Em dia de Carnaval, impressiona-me a quantidade de jovens portugueses que estão em Taizé. Através das redes sociais, assisto maravilhado à alegria da viagem. À alegria destes dias divididos entre trabalho, oração, convívio e... silêncio. O que tem Taizé de especial?
Aprender a ganhar consciência de mim, através da relação com o outro, é uma lição valiosa.