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a sua tag: "Card. Gianfranco Ravasi"
«Todos se calaram para que a primeira palavra, a primeira frase a chegar ao cérebro virgem do bebé fosse uma poesia, um verso antigo e melodioso. Não uma palavra da parteira ou o grito de uma tia, não uma palavra banal saída da boca de uma vizinha.»
«Muitas vezes caminhamos nas trevas, mas fazemo-lo com a memória da luz recebida, daquela luz que sabemos fluir instantaneamente. Para mim é assim. Muitas vezes caminhamos na escuridão, mas sei que a luz há de voltar. Quando era criança gostava de passar dentro dos túneis, de comboio. Mais cedo ou
«Um dia o rei foi ter com o grande místico Farid. Inclinou-se e ofereceu-lhe um par de tesouras incrustadas de diamantes. Farid admirou-as mas restituiu-as ao visitante: “Obrigado pelo magnífico presente, mas eu não faço uso delas. Dá-me antes uma agulha.”
É uma particularíssima história de vocação aquela que hoje evocamos, nesta Oitava do Natal. Por um momento podemos erguer os olhos desta página e recriar com a vista a memória da dulcíssima cena da “Anunciação” que o Beato Angélico pintou no convento florentino de S. Marcos. Ou deixar que nos
«Obteve tudo aquilo que queria/ desta vida, apesar de tudo?/ Sim./ E que coisa queria?/ Poder dizer-me amado, sentir-me/ amado na Terra.»
Há tempos, uma leitora do “L’Espresso” [jornal italiano] dirigiu-me uma sugestão: «Já que de vez em quando assina textos neste semanário laico, porque é que não experimenta propor uma pregação laica?». (…) Aceito o desafio, também porque esta edição sairá no limiar de uma festa que, mesmo na era
«O meu passado já não me preocupa: pertence à misericórdia divina. O meu futuro também não me preocupa: pertence à providência divina. O que me preocupa é o agora, aqui e hoje: ele pertence à graça divina e ao empenho da minha boa vontade.»
«Não somos o que deveríamos ser, não somos o que queríamos ser, e também não somos o que seremos um dia. Mas graças a Deus não somos o que éramos.»
Sobre o ficar calado há dois provérbios opostos. Um afirma que «quem cala consente» e o outro declara que «quem cala não diz nada». Ambos contêm uma alma de verdade porque o silêncio é pela sua natureza ambíguo: muitas vezes é apenas taciturnidade indiferente ou desprovido de pensamentos
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