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a sua tag: "Marta Arrais"
Vivemos como se pertencêssemos aqui. Como se fossemos deste mundo e como se a vida não tivesse prazo de validade. Enquanto vamos perscrutando as nossas tempestades ou os ecos das nossas feridas temos, por vezes, “aterragens” de consciência. Percebemos o que antes nos estava velado. Compreendemos as
Aproximamo-nos do Natal e apercebemo-nos de que a estrela brilha menos. O menino Jesus está ferido. Embrulhado em panos ensanguentados que rimam com as guerras que gritam pelo mundo fora. Chora pela Paz, este menino. Pede que olhemos para ele com olhos de quem quer resolver tudo. Com a promessa de q
Dizem os experts em meditação que não devemos “acreditar” nos nossos pensamentos uma vez que estes são como nuvens passageiras. Vão e vêm para nos perturbar, mas não excedem o estatuto que são e têm: nuvens que podem ou não chover. Não quer isto dizer que os pensamentos não valem nada. São eles que
Não nos habituamos à morte. A partida de alguém é sempre um susto. Um trago de ar que se engole e que não se deixa respirar. A alma fica suspensa numa espécie de tumulto capaz de nos fazer rever tudo e olhar para as coisas de outra maneira. Não sabemos onde colocar a morte. E incómoda. Faz ferida e
Temos muita dificuldade em aceitar o que não gostamos em nós. Mais ainda: é-nos complicado querer ver o que temos que não é bom. Seja isso um defeito, uma característica da nossa personalidade, uma dor antiga ou alguma espécie de raiva ou de tristeza. Temos um desejo secreto, e profundamente infanti
Vivemos num mundo de faz de conta. Aquilo em que acreditamos cai por terra com uma facilidade tremenda. Temos a nossa verdade presa ao peito e andamos com ela remendada pelas mentiras que nos impingem. Pelas desilusões que a ferem. Pelas faltas de amor que reinam neste mundo.
O caminho para a cura é lento. Demora. Tarda para quem tem pressa. O que gostávamos mesmo era que o caminho fosse rápido. Que não fossem precisas tantas ligaduras. Que não fosse necessário tanto tempo e tanta luta. Mas a verdade é que qualquer processo de cura demora mais do que aquilo que estamos c
Quando somos mais pequenos dizemos muitas vezes “deixa-me em paz” quando alguém se excede, quando alguém nos invade os limites ou, simplesmente, nos aborrece ou chateia. Deixamos de ter essa capacidade quando crescemos. Deixamos de dizer quais são os nossos limites, passamos a aceitar tudo e a encol
Vivemos desligados do nosso corpo. Prestamos-lhe atenção quando fica doente. Ou quando nos falha de forma abrupta precisamente quando mais precisávamos dele. A verdade é que ficamos doentes quando é preciso olhar para alguma coisa que ainda não foi vista. Quando precisamos de perceber que o corpo te
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